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3 fases do empreendedorismo: o que levar em consideração antes de começar um negócio

Sou suspeito para falar, mas acredito que empreender seja uma caminhada cheia de descobertas e aprendizados. Mas não podemos nos esquecer de que ao mesmo tempo é um trabalho sério, complexo e repleto de adversidades. Não se trata de apenas ter uma boa ideia e achar que todo o resto irá se resolver sozinho. Além de muito planejamento e organização, é necessário ter bons profissionais ao seu lado, com habilidades complementares às suas. Para dar certo e atingir os seus objetivos, em primeiro lugar você deve ter consciência sobre as 3 fases o empreendedorismo pelas quais todo negócio precisa passar. E é isso o que explico no artigo de hoje, vamos lá? Fases do empreendedorismo: 1ª Criação Esta é a fase inicial, além de ser a mais básica e fácil por se tratar apenas de ter as ideias iniciais para o empreendimento. Nesse momento, é muito comum utilizar técnicas de brainstorming para, sem filtro algum, pensar em algumas possibilidades. Para otimizar essa etapa, por mais que seja importante permitir que as ideias fluam sem bloqueios, vale a pena começar a se questionar se as mesmas são viáveis e atendem a uma necessidade de um determinado público. Ou seja: se oferecem uma solução para um problema de um grupo de pessoas. Caso já existam muitos negócios partindo dessa mesma ideia, é importante se questionar sobre os diferenciais daquilo que você deseja executar, pois não adianta criar algo que seja exatamente igual àquilo que já existe no mercado. Portanto, na fase da criação vale ter um momento apenas para jogar as ideias na mesa e outro para já ir filtrando com um pouco mais de critérios. Fases do empreendedorismo: 2ª Planejamento A fase do planejamento, por sua vez, exige um aprofundamento maior no conhecimento técnico necessário para começar a organizar o que antes era apenas uma ideia. Por isso, pode ser necessário realizar algumas capacitações. É nesse momento em que a estratégia e o modelo de negócios são elaborados para garantir a viabilidade do negócio. Portanto, é a hora de estudar com profundidade o mercado, a concorrência, o público e as tendências. Sem o planejamento, você vai simplesmente começar a executar sem saber para onde está indo, ou seja, sem direcionamento e embasamento, o que pode gerar grandes prejuízos lá na frente. Fases do empreendedorismo: 3ª Execução Por fim, a fase da execução é a mais complexa e desafiadora de todas, pois a realidade nunca condiz com as expectativas. Após estudar e planejar tanto na fase anterior, é preciso colocar em prática e fazer acontecer. O ponto é que sempre há muito mais obstáculos e adversidades do que se imagina. Para lidar com a realidade, é necessário ter muita resiliência e jogo de cintura, além de uma rede de apoio e profissionais com habilidades complementares às suas. Ao longo desse processo, todo empreendedor comete erros, faz parte. O importante é errar rápido para corrigir a rota e manter o seu plano firme e forte. Apenas uma ideia não é o suficiente, mas é o ponto de partida Se você tem ótimas ideias para criar negócios rentáveis, isso é um excelente ponto de partida. Mas lembre-se de que não é o suficiente para manter um negócio vivo a longo prazo.  Para ter sucesso, a ideia precisa de sustentação, ou seja, de muito estudo e embasamento para se manter firme diante dos obstáculos. Com isso em mente, espero que você consiga se planejar muito melhor de acordo com as 3 fases do empreendedorismo que pontuei neste artigo e, assim, aumente as suas chances de atingir os seus objetivos com o seu negócio. Edu Adas Mentor de Executivos, Startups e Palestrantes profissionais.O meu propósito de vida é transformar a vida das pessoas a partir da melhoria da sua comunicação. Sou sócio fundador da SOAP, pioneira no mercado de apresentações no Brasil e na Europa. Hoje, dissemino a minha paixão pela comunicação com excelência por meio de cursos, treinamentos e palestras. Artigo extraído do meu perfil no LinkedIn.

Comunicação afetiva: o que é e como beneficia as apresentações

Quando estamos falando sobre comunicação também é necessário abordar a afetividade. Afinal, o que é e como uma comunicação afetiva contribui para as relações pessoais e para o dia a dia de trabalho? Em um dos episódios da 2ª temporada do Talk SOAP, Leny Kyrillos se aprofundou em dicas sobre como desenvolver a comunicação afetiva. Para começar, ela ressalta a importância de entender as diferenças entre uma comunicação efetiva e afetiva:  “A comunicação é efetiva na medida em que eu busco traduzir claramente e com simplicidade o que eu penso, no que eu acredito, o que eu espero do outro. E ela é afetiva na medida em que eu demonstro claramente o meu desejo genuíno de me conectar com o outro, de encurtar distâncias, de gerar entendimento.”  Ao longo deste artigo, compartilho mais insights sobre o assunto e, é claro, no final deixo o link do episódio do Talk SOAP focado nesse tema! O que é a comunicação afetiva e qual a sua importância? A comunicação afetiva valoriza a importância das emoções e do afeto nas interações entre as pessoas, portanto, envolve a expressão e a troca de sentimentos e emoções, sempre pautada pelo respeito e autenticidade. Ao se comunicar afetivamente, você está transmitindo o que sente com empatia, a fim de estabelecer conexões genuínas. Para isso, não basta utilizar as palavras mais adequadas, mas também cuidar do tom de voz e se atentar aos aspectos da linguagem não verbal, como expressões faciais e posturas. Outro ponto importante dentro desse tipo de comunicação é a escuta ativa, afinal, é preciso prestar atenção de verdade no que está sendo dito, além de ser capaz de reconhecer as emoções alheias com cuidado e compreensão. Dessa forma, você demonstra com clareza o desejo de se conectar com o interlocutor, conseguindo construir relacionamentos mais saudáveis e criar um ambiente emocionalmente seguro para todos. E isso é fundamental no mundo corporativo, não é mesmo? Exemplos de comunicação afetiva no trabalho Ainda com dúvidas sobre a comunicação afetiva? Confira alguns exemplos baseados em situações do universo do trabalho, que demonstram expressões genuínas, pautadas pelo cuidado e empatia ao se relacionar com outras pessoas. Em reuniões “Obrigada por compartilhar a sua visão. Podemos fazer uma nova apresentação para o cliente levando em consideração alguns pontos que você trouxe. A sua experiência agregou bastante nesse primeiro bate-papo.” Em feedbacks “Você tem habilidades muito valiosas para o time. Pude perceber uma evolução bastante positiva nos últimos 6 meses, principalmente em relação às inseguranças sobre as quais conversamos. Agora, caso esteja preparado, podemos começar a pensar nos próximos passos da sua carreira levando em consideração tudo o que ainda precisa ser melhor desenvolvido.” Em apresentações “Espero que todos estejam bem! Estou muito feliz por estar aqui e poder compartilhar um pouco do meu conhecimento. Caso surjam dúvidas ao longo da apresentação, fiquem à vontade para se manifestar, gostaria que tivéssemos um bate-papo leve e descontraído, em que todos se sintam confortáveis para expor suas opiniões.” Como se comunicar com afetividade na vida e no trabalho? Leny Kyrillos afirma no Talk SOAP, e eu assino embaixo, que a comunicação afetiva depende de muito mais do que apenas do discurso do indivíduo. É preciso também levar em consideração a linguagem não verbal, afinal, a expressão facial ou a postura, por exemplo, são capazes de transmitir muitas mensagens, não é mesmo? A comunicação, seja ela qual for, gera conexões e resultados positivos ou negativos. Portanto, quanto mais intenções afetivas forem colocadas na interação, melhor será a percepção que o outro tem de você e mais saudáveis serão as relações construídas. Para aplicar a comunicação afetiva, leve em consideração os seguintes aspectos: Empatia Muito se fala sobre empatia, mas poucas pessoas conseguem de fato colocá-la em prática no dia a dia. Se colocar no lugar do outro é um desafio enorme, porque exige sair da sua zona de conforto, ou seja, ir além da sua bolha de valores, crenças, conceitos e opiniões. É como se fosse um “esvaziar de si” para acompanhar e acolher o outro. Uma comunicação só é afetiva se somos capazes de fazer isso, ou seja, realmente entender que cada ser humano tem as suas necessidades e especificidades. E, para evitar julgamentos e preconceitos, o caminho é se desprender temporariamente de quem você é e do que você acredita para ouvir o outro e criar uma troca genuína. Linguagem não verbal A linguagem não verbal engloba diversos aspectos, entre eles, contato visual, postura, gestos, expressões faciais, tom e ritmo da fala, movimentos de forma geral, entre outros. Você provavelmente se lembra de alguma reunião ou conversa (seja em âmbito pessoal ou profissional), em que a pessoa falando demonstrou agressividade, agitação, incômodo, irritação ou qualquer outro comportamento oposto à afetividade. Às vezes, fazemos isso de forma inconsciente, por exemplo, andar de um lado para o outro enquanto falamos ou acelerar a fala sem perceber. O ponto é que tudo isso impacta a forma que o outro recebe a mensagem e como a relação é construída. Linguagem acessível Outro aspecto importante quando falamos sobre comunicação afetiva é a linguagem acessível, ou seja, é necessário que o vocabulário utilizado seja de fácil compreensão. Afinal, se elas não entendem o que você está dizendo, como irão se conectar genuinamente? A resposta é simples: não vão! Uma linguagem acessível, portanto, contribui para uma interação afetiva porque é pautada em clareza, empatia e inclusão para gerar relações respeitosas e harmoniosas. Como a comunicação afetiva impacta as apresentações? Quem acompanha o meu trabalho sabe como sempre reforço a importância de criar conexões emocionais com o público durante uma apresentação. Isso é importante para atrair a atenção das pessoas e fazê-las se conectarem genuinamente com o conteúdo que está sendo apresentado. Uma das maneiras mais eficazes de se fazer isso é por meio do storytelling. A comunicação afetiva, por sua vez, também contribui para a conexão com o público. Seja na escolha das palavras ou na maneira que você se comporta no palco… Tudo isso impacta a percepção

Falar em público: um caso de pânico, aventura e superação

Era sexta-feira quando comecei o trabalho de preparação com uma das gestoras de uma grande empresa. Ela falaria por oito minutos na convenção da companhia. Apesar de ser um tempo curto, parecia-lhe uma eternidade por causa da audiência: 5 mil pessoas – seus colegas de trabalho. Estávamos em uma pequena sala de um hotel com mais duas pessoas. Ela dominava o que lhe cabia dizer. Conhecia muita gente na plateia, inclusive. Mas quando começou o ensaio, tudo isso perdeu a importância. Travou. Começou a tremer e, em poucos segundos, estava chorando. “Temos um problema”, pensei, enquanto tentava manter o semblante acolhedor. Apesar da preocupação, a cena não era nova para mim. Em todos esses anos de SOAP, entendi que os desafios de falar em público são democráticos: acometem de profissionais em início de carreira à alta liderança de multinacionais. Têm menos a ver com incompetência ou falta de talento e mais com a capacidade de pedir ajuda, autoconhecimento e preparação para apresentações. Escrevi sobre isso, com meu sócio e colegas da área, no livro Detone. Falar em público é um dos maiores medos da humanidade, comparado ao medo de morrer. O ato de se expor para uma audiência é, muitas vezes, reconhecido pelo cérebro como uma forte ameaça porque nos coloca em contato com outros medos: do julgamento dos outros; do não pertencimento a um grupo (já que o apresentador se vê sozinho no palco); e do desconhecido (o que acontece agora?). Mas nem sempre o medo é chamado por este nome. Receio, ansiedade, aflição, desespero… variações do mesmo tema. Se este assunto também te dá frio na barriga, tenho algumas sugestões para você! Três dicas para falar em público: 1. Pedir (e aceitar) ajuda No dia a dia, noto que poucas pessoas têm a clareza ou a coragem para dizer algo que facilitaria seu desenvolvimento enquanto apresentador, fazendo com que se sentissem confiantes mais rapidamente: “Preciso de ajuda”. Excelentes executivos que disseram “estou nervoso”, “tenho medo de travar”, “isso pode comprometer minha carreira” melhoraram notavelmente suas performances. Isto porque, diante de sua sinceridade, nós, que nos especializamos na área, podemos usar a experiência e compartilhar ferramentas que o ajudarão a construir o próprio caminho. Afinal, se uma pessoa procura um médico ao sentir dor nos joelhos, por que não procura um especialista para ajudá-lo a falar em público? Então, foi isso o que fez a gestora a quem eu ajudava a se preparar para a convenção. Ela baixou a guarda, pediu e aceitou ser ajudada. 2. Para pedir ajuda é preciso ouvir os próprios pensamentos Mas ela só fez isso porque, antes, percebeu que precisava de apoio. Porém, a verdade é que nem todos se dão conta ou admitem isso. Muitos dos nossos clientes chegam para fazer o ensaio de suas apresentações tensos ou inseguros. Noto o olhar perdido, as mãos trêmulas, o rosto corado, a fala titubeante. Mesmo assim, a maioria não aborda o desconforto. Costuma usar justificativas como “não tive tempo para treinar” e “só tenho 15 minutos e vou praticar sozinho depois”. Não à toa, antes de entrar no palco, é comum que se estabeleça um diálogo interno cheio de “e se…?”. “E se der branco na hora H?”, “e se não acharem que sou a pessoa certa para falar sobre esse tema?”, “e se meu chefe (ou minha equipe) achar minha apresentação chata?”. Nesses momentos, a tendência é se criarem automaticamente pensamentos negativos. Escutar a própria mente só é possível quando temos autoconhecimento. Ter a coragem de enxergar suas lacunas – e paciência para se desenvolver. 3. Pratique, treine, ensaie Há mitos mentais que aumentam a angústia diante da perspectiva de falar em público. Muita gente acredita que precisa ser impecável ao subir em um palco. Essa alta expectativa faz com que queira entrar no “modo apresentador”, aquele tão bem representado por pessoas públicas como Barack Obama. O que muitos não se dão conta é de que Obama não se tornou uma referência mundial em apresentações apenas por talento ou sorte. Sabe-se que tinha uma rotina de treinamento, com exercícios de postura, fala e conexão com a audiência. A gestora que eu ajudava a se preparar para a convenção da empresa treinou exaustivamente na sexta, no sábado e no domingo, com o acompanhamento meu e da equipe da SOAP. Na segunda, subi com ela no palco, diante de 5 mil cadeiras vazias. Na terça, ela ainda estava nervosa. Mas estava também ensaiada, treinada, familiarizada, inclusive com o próprio medo. Chorou de novo. Na hora de subir ao palco e fazer sua apresentação para a audiência, sentiu-se até empolgada, como me contou depois. Ao final de sua breve – e excelente – apresentação, chorou pela terceira vez. Agora, de alegria. Mais tarde, ela me disse que aquele dia foi um marco em sua vida. Ela se libertou, destravando-se diante de outros desafios que viria a enfrentar. E nesse momento senti o orgulho de que sempre falo sobre trabalhar com a comunicação. Ela definitivamente transforma a vida das pessoas. Como é gratificante! Conclusão Concluir um artigo é como fechar o ciclo de uma conversa muito produtiva, e aqui estamos, prontos para dar esse último passo juntos. Ao longo deste artigo, exploramos as emoções e os pensamentos que muitas vezes nos dominam antes de uma apresentação. A ansiedade antes de falar em público é algo quase universal, uma experiência que une todos nós, independentemente de nossa experiência ou confiança. E agora, à medida que nos aproximamos do ponto final, quero destacar a importância de compartilhar e conectar. Seja aqui, nos comentários deste blog, nas redes sociais como o Instagram ou pessoalmente, o importante é continuar essa conversa. Afinal, o processo de superar a ansiedade de falar em público é contínuo e evolutivo. Cada experiência, cada apresentação, nos leva a novos territórios de autoconhecimento e autoconfiança. E ao compartilharmos esses momentos, fortalecemos não apenas a nós mesmos, mas a todos aqueles que estão lutando com desafios semelhantes. Forte abraço, Edu AdasSócio fundador da SOAP, uma empresa que foi

3 tendências de comunicação impulsionadas pela inteligência artificial que você não pode ignorar

A era da comunicação está passando por uma revolução significativa, impulsionada pela inteligência artificial (IA). À medida que a tecnologia evolui, novas oportunidades surgem para melhorar e otimizar nossas emoções. Neste artigo, exploraremos três tendências de comunicação que estão sendo moldadas pela IA e que merecem sua atenção. Imagine um mundo onde suas mensagens são personalizadas automaticamente para atender às emoções e emoções de seus interlocutores. A IA pode transformar essa visão em realidade. Ao aprender padrões de comportamento e analisar dados, a IA pode ajudá-lo a criar comunicações assertivas que ressoam com seu público-alvo. Essa adaptação contextual é uma ferramenta poderosa para garantir que sua mensagem seja transmitida de forma relevante e impactante. Introdução à Inteligência Artificial na ComunicaçãoA inteligência artificial deixou de ser uma mera aspiração do futuro para se tornar uma parte integrante do presente. Na área de comunicação, a IA está moldando como nos expressamos, interagimos e compartilhamos informações.  Aqui estão três tendências de comunicação que estão sendo impulsionadas pela inteligência artificial.  1. Chatbots e Assistência Virtual: A Nova Fronteira da Interatividade – os chatbots estão conectados à maneira como empresas e indivíduos se comunicam online. Esses programas, alimentados por IA – Inteligência Artificial, são capazes de simular conversas humanas em tempo real. Eles desempenham um papel fundamental em fornecer suporte ao cliente, automatizando respostas a perguntas frequentes e até mesmo personalizando a experiência do usuário. À medida que a IA evolui, os chatbots estão se tornando mais sofisticados, capazes de entender nuances linguísticas e até as mesmas emoções. Essa tendência está revolucionando também a nossa comunicação, fornecendo respostas rápidas e precisas, e liberando recursos humanos para tarefas mais complexas. 2. Análise de Sentimento: Decifrando Opiniões e Emoções – A análise de sentimento, uma aplicação poderosa, esses programas alimentados por IA, são capazes de simular conversas humanas em tempo real. Eles desempenham um papel fundamental em fornecer suporte ao comando que é atribuído e até mesmo personalizar a experiência do usuário. Utilize ferramentas de análise de sentimentos em IA para avaliar o tom emocional das suas conversas por escrito ou até mesmo por voz. Isso pode ajudar a ajustar a abordagem de comunicação de acordo com as emoções percebidas, garantindo que suas mensagens sejam interpretadas da maneira desejada.3. Reconhecimento de Voz: Use recursos de reconhecimento de voz baseados em IA para ditar mensagens em vez de digitar. Isso pode economizar tempo e permitir que você se comunique de forma mais natural e espontânea.Outras formas de impulsionar a sua comunicação através da Inteligência Artificial é com a Realidade Aumentada e Virtual. A IA pode ser usada em aplicativos de realidade aumentada e virtual para criar experiências de comunicação mais imersivas e interativas. Isso é particularmente relevante em situações em que é possível treinar a comunicação, apresentações e até mesmo palestras. A IA pode fornecer feedback sobre suas habilidades de comunicação, sugerir melhorias e até mesmo simular cenários de interação para desenvolvimento pessoal.Algumas aplicações de IA podem aprender o estilo de comunicação de uma pessoa ao longo do tempo. Isso significa que pode sugerir ajustes em sua maneira de se comunicar para se adequar melhor ao estilo preferido do interlocutor. Se você pretende treinar sua comunicação usando reconhecimento de voz e inteligência artificial. Isso pode ser uma ótima maneira de melhorar suas habilidades de comunicação verbal. Aqui estão alguns passos que você pode considerar: 1. Escolha de Plataforma de Reconhecimento de Voz: Primeiro, escolha uma plataforma de reconhecimento de voz para treinar sua comunicação. Existem várias opções disponíveis, como Google Assistant, Amazon Alexa, Apple Siri e Microsoft Cortana. Além disso, você pode usar frameworks de processamento de linguagem natural como o Google Cloud Speech-to-Text ou o Microsoft Azure Speech Service.2. Configuração Inicial: Configure o sistema de reconhecimento de voz e verifique se ele está funcionando corretamente. Geralmente, você precisará de um dispositivo compatível, como um smartphone, alto-falante inteligente ou computador, além de uma conexão estável com a internet.3. Comandos e Perguntas: Comece com comandos e perguntas simples para interagir com a IA. Por exemplo, você pode pedir previsão do tempo, tocar músicas ou fazer perguntas gerais.4. Feedback e Aperfeiçoamento: À medida que você interage, a IA aprenderá a reconhecer melhor sua voz e padrões de fala. Preste atenção aos erros e correções que você precisa fazer. Isso ajuda a aperfeiçoar a compreensão da IA ​​e aprimora sua própria dicção.5. Amplie a Complexidade: Conforme você se sente mais confortável, comece a usar frases mais complexas, conte histórias ou participe de diálogos simulados com a IA. Quanto mais diversificada e natural for sua fala, melhor a IA se adapta.6. Feedback da IA  na comunicação: Muitas vezes, os sistemas de reconhecimento de voz fornecem feedback em tempo real. Eles podem mostrar o que acreditam que você disse na forma de texto na tela. Isso pode ser útil para verificar se a IA está entendendo corretamente sua fala.7. Treinamento Contínuo: A prática constante é essencial. Quanto mais você interage com a IA, mais ela se ajusta ao seu estilo de comunicação. Tente interagir regularmente para obter melhores resultados.8. Aplicação Prática: Além de comandos básicos, você pode experimentar situações mais complexas, como debates simulados, contar histórias elaboradas ou até mesmo criar pequenos diálogos de treinamento para cenários específicos.9. Avaliação Pessoal: Além do feedback da IA, faça uma autoavaliação regular. Observe sua clareza, fluência e confiança ao se comunicar.10. Mantenha-se informado: A tecnologia está sempre evoluindo. Mantenha-se atualizado sobre as últimas inovações em reconhecimento de voz e processamento de linguagem natural para aproveitar ao máximo a experiência. A IA – Inteligência Artificial está se tornando uma ferramenta poderosa que pode aprimorar e enriquecer a comunicação pessoal e corporativa, proporcionando novas maneiras de interagir, personalizar mensagens e entender melhor os aspectos emocionais das conversas. No entanto, é importante equilibrar o uso da IA ​​com o direcionamento de especialistas que são fundamentais para uma comunicação significativa.Estamos ansiosos para embarcar com você na empolgante jornada rumo à comunicação de alto impacto. Não hesite em nos seguir agora mesmo para não perder acesso aos nossos conteúdos exclusivos e às atualizações

Elevator Pitch: Como chamar a atenção dos investidores para o seu negócio

Se você é um empreendedor em busca de investimento, sabe como é difícil conquistar a atenção dos investidores em um mercado cada vez mais competitivo. Para isso, muitos recorrem ao chamado “elevator pitch”, que consiste em uma apresentação rápida e objetiva do seu negócio – tempo aproximado de uma viagem de elevador. O objetivo do elevator pitch é capturar o interesse do investidor e garantir que ele queira saber mais sobre a sua empresa. Para isso, é fundamental apresentar uma ideia clara, objetiva e que transmita confiança. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para ajudá-lo a criar um elevator pitch de sucesso. Conheça seu público-alvoAntes de criar seu elevator pitch, é importante conhecer o público-alvo para o qual ele será direcionado. Cada investidor tem suas preferências e, por isso, é fundamental que você saiba quais são as características que eles buscam em um negócio. Faça uma pesquisa prévia para entender o perfil dos investidores que você deseja alcançar e direcione seu pitch especificamente para eles. ApresentaçãoUm dos principais elementos do elevator pitch é apresentar de forma clara o problema que sua empresa pretende resolver. Mostre que existe uma necessidade no mercado e como a sua solução é capaz de resolvê-la. Não esqueça de apresentar também os diferenciais do seu negócio em relação aos concorrentes já existentes. Seja profissional e pontualA primeira impressão é importante! Certifique-se de estar bem vestido e apresentável para a reunião. Chegue à reunião no horário combinado ou, se possível, alguns minutos antes, para mostrar que você valoriza o tempo do investidor. Durante a reunião, seja profissional, cortês e respeitoso. Mantenha uma postura confiante e demonstre entusiasmo pelo seu negócio. IndicativosOs investidores querem confiar em você e em sua ideia. Por isso, é fundamental demonstrar sua competência e experiência na área em que seu negócio atua. Apresente suas qualificações, cursos e certificações, cases de sucesso e outras experiências relevantes que possam demonstrar que você é o melhor candidato. Potencial de crescimentoInvestidores buscam empresas com potencial de crescimento expressivo. No seu elevator pitch, você precisará demonstrar o futuro da sua empresa, apresentando dados e números que mostrem o potencial do negócio. Explique como a empresa pode crescer, novos produtos ou serviços e até mesmo novos mercados que podem ser explorados. Demonstre dados e númerosInvestidores gostam de ver evidências concretas. Traga dados e números relevantes para a reunião, como estatísticas de mercado, projeções financeiras, métricas de negócios, análises de concorrência e qualquer outro dado que possa atestar a viabilidade e o potencial do seu negócio. Isso ajudará a fundamentar sua apresentação. Antecipe-se Investidores costumam fazer perguntas difíceis para avaliar seu conhecimento e aprofundar sua compreensão do seu negócio. Antecipe-se a possíveis perguntas difíceis e prepare respostas bem estruturadas e fundamentadas. Esteja pronto para falar sobre os desafios que você enfrentou, estratégias para lidar com a concorrência, riscos e mitigação deles, além de suas projeções de crescimento. Seja honesto e transparente em suas respostas. Conheça suas necessidadesAlém do investimento financeiro, pense nas outras necessidades que você tem e que poderiam ser atendidas por um investidor. Isso pode incluir recursos adicionais, expertise, acesso a uma rede de contatos relevantes, orientação estratégica e muito mais. Esteja preparado para discutir essas necessidades com o investidor, mostrando como eles poderiam agregar valor ao seu negócio além do capital. Chamada de açãoPor fim, não se esqueça de fechar o pitch com uma chamada à ação. Deixe um espaço aberto para dúvidas, convide o investidor para conhecer mais sobre o seu negócio, agendar uma reunião ou solicitar mais informações. É importante deixar claro que você está aberto a novas oportunidades e que está disposto a se dedicar para fazer a empresa crescer. ConfiançaUm elemento essencial para chamar a atenção dos investidores é transmitir confiança. Os investidores precisam acreditar não apenas na sua ideia de negócio, mas também em você como empreendedor. Portanto, ao elaborar seu elevator pitch, certifique-se de transmitir confiança através de sua postura, linguagem corporal e tom de voz. Seja claro, objetivo e mostre segurança ao falar sobre seu negócio. Além disso, forneça evidências concretas, como dados de mercado, feedback positivo de clientes ou resultados alcançados até o momento. A confiança é um fator fundamental para que os investidores se sintam motivados a embarcar em sua jornada empreendedora. Proposta de valor únicaDestaque o que torna sua empresa única e diferente da concorrência. Mostre o valor que sua solução trará aos clientes e como ela se destaca em relação às alternativas disponíveis no mercado. Benefícios clarosApresente os benefícios que sua solução trará aos clientes. Foque nos resultados que eles obterão ao utilizar seu produto ou serviço. Mostre como sua solução pode resolver problemas, economizar tempo, dinheiro ou trazer melhorias significativas. Encerramento convincenteFinalize seu elevator pitch de maneira persuasiva. Reforce a importância da sua solução e reitere o potencial de crescimento do seu negócio.O elevator pitch é uma ferramenta poderosa para conquistar a atenção dos investidores em um mercado cada vez mais competitivo. Para criar um pitch de alto impacto, é importante conhecer o público-alvo, apresentar o problema e a solução, demonstrar sua competência e experiência, mostrar o potencial de crescimento da empresa e fechar com uma chamada à ação. Lembre-se de que praticar é fundamental para o sucesso do seu pitch – treine com amigos, familiares ou mentores até se sentir confiante o suficiente para apresentar para os investidores. Siga essas dicas e boa sorte! Aprender a ter uma comunicação assertiva e de alto impacto é uma habilidade essencial para empreendedores. Para ajudá-lo nessa jornada, não deixe de nos seguir nas redes sociais. Toda semana, publicamos um novo artigo com dicas valiosas sobre como elevar a sua comunicação e transmitir a mensagem de forma eficaz. Não perca essa oportunidade de aprimorar suas habilidades comunicativas e conquistar ainda mais a atenção dos investidores. Siga-nos agora e confira nossos conteúdos exclusivos que irão te ajudar a ter um pitch de sucesso para atrair novos investidores! Forte abraço, Edu AdasSócio fundador da SOAP, uma empresa que foi pioneira na criação do mercado de apresentações profissionais, tanto no Brasil

5 habilidades de comunicação corporativa que são requisitadas no mundo do trabalho e como desenvolvê-las

Não é novidade para ninguém que estudar e ensinar sobre comunicação é a minha paixão. Nada me deixa mais feliz do que ver empresas e pessoas valorizando cada vez mais essa habilidade que faz uma enorme diferença na trajetória profissional — do processo seletivo à promoção de cargo. Saber se apresentar, contar a sua história, argumentar… Tudo isso está presente no nosso dia a dia pessoal e no trabalho. A comunicação corporativa em si é algo muito amplo, que engloba diversas habilidades sobre as quais vou falar ao longo deste artigo: Todas são muito importantes para a carreira. Para aprender um pouco mais sobre cada uma, continue comigo por aqui! 1. Empatia A empatia se trata da capacidade de se colocar no lugar do outro e acolher os seus sentimentos sem julgamentos. Na teoria, parece muito fácil, mas, na prática, é um desafio e tanto. Ao exercitar a empatia, você tende a entender melhor os argumentos e percepções da pessoa com a qual está se comunicando, o que também contribui para o fortalecimento da conexão e do respeito na relação. No caso de apresentações e reuniões, é uma habilidade extremamente importante porque, ao se colocar no lugar do outro, você consegue construir um roteiro muito mais estratégico a fim de se conectar com o interlocutor para atingir os seus objetivos. 2. Escuta ativa Todo processo de comunicação é feito com duas ou mais pessoas, certo? A escuta ativa não se trata apenas de ficar em silêncio enquanto o outro fala. Escutar é muito mais do que ouvir, é estar focado ao máximo na outra pessoa. O processo para aplicar a escuta ativa é dividido em 3 etapas: Demonstrar interesse, questionar e realmente se colocar à disposição do outro durante essa troca faz total diferença no processo comunicativo. Em situações de conflito, não fique apenas esperando a sua vez de falar. Realmente escute o que o outro tem a dizer e pense com calma antes de se posicionar. A escuta ativa garante maior eficiência na comunicação, reduzindo desentendimentos e ruídos que podem ser evitados quando você passa por essas três etapas que descrevi acima. A escuta ativa nas apresentações Lembre-se de que a comunicação é uma via de mão dupla e, para atingir os seus objetivos, é necessário entender o que é relevante para a audiência. Por isso, escutá-la de verdade, auxilia na condução da sua apresentação. Dessa forma, é possível direcionar a rota do seu discurso a fim de torná-lo mais atrativo e persuasivo. Sem a escuta ativa, portanto, você continua falando sem dar atenção à quem mais importa na apresentação: o público. 3. Domínio emocional Quando não estamos nos sentindo bem, isso transparece na nossa comunicação. Sempre reforço que, para ser um excelente comunicador, antes de tudo é preciso ter autoconhecimento e estar se sentindo confiante, saudável e no controle das suas emoções. Ter a inteligência emocional significa reconhecer e dominar as suas emoções, habilidade fundamental para alcançar o sucesso ao se comunicar, seja na vida pessoal ou profissional. Quem fica nervoso para falar em público sabe como é importante ser capaz de lidar com as mãos suando, o coração acelerado e outros efeitos da ansiedade. A falta de domínio emocional é capaz de impactar negativamente a postura e a oratória durante uma apresentação, reunião ou uma simples conversa. Infelizmente, dessa forma, a própria mensagem não é transmitida de maneira eficaz. Por isso, antes de focar em se comunicar com o outro, é necessário se comunicar consigo mesmo e se questionar: Porque quando você não está bem consigo mesmo, isso reverbera na sua postura, tom de voz e domínio emocional, que são pontos fundamentais para se comunicar com o outro. Portanto, a sua comunicação sempre transparece a sua essência e como você está se sentindo. E é por isso que a qualidade da sua comunicação reflete a qualidade da sua vida. 4. Capacidade para criar conexões emocionais Por fim, um comunicador eficaz é aquele que consegue se adaptar ao contexto e aos objetivos sem prejudicar a sua essência.  Conseguir criar conexões emocionais ao se comunicar com alguém é outra habilidade muito importante, que faz a diferença na hora de realizar uma apresentação, conduzir uma reunião com o time ou em outros momentos do dia a dia profissional. As minhas recomendações para desenvolver essa competência são: Conhecer o público e as suas dores É fundamental saber para quem está sendo direcionado o discurso, pois dessa forma você sabe como envolver e provocar reações nas pessoas utilizando os argumentos e as referências certas. Focar na humanização Evite se comunicar de forma mecânica e engessada. Aposte na humanização da fala, utilizando exemplos e enfatizando resultados que trouxeram satisfação pessoal. Além disso, use uma linguagem corporal acessível para acolher o interlocutor. Utilizar o storytelling Usufruir da técnica de contar histórias é uma excelente estratégia para gerar identificação.Por meio de uma história muito bem contada, o comunicador tem ainda mais chances de atingir os seus objetivos e promover conexões emocionais e racionais, que são fundamentais para o sucesso de uma apresentação, reunião etc. Empatia Empatia A própria empatia, que expliquei no começo deste artigo, também é importante para criar conexões emocionais na comunicação.Ao conhecer o perfil da audiência, você consegue se colocar em seu lugar e utilizar os argumentos mais adequados para gerar as emoções desejadas. Apelar para o visual Por fim, a visão tem um apelo bem forte e utilizar vídeos e imagens que despertem os sentimentos desejados é uma ótima técnica para se conectar emocionalmente com o público em uma apresentação ou reunião. 5. Capacidade para criar conexões emocionais Ser eficaz na transmissão de uma mensagem é uma habilidade complexa, mas que pode ser desenvolvida. Além de tudo o que já foi explorado ao longo do artigo, há outros pontos que considero importantes para que a mensagem seja compreendida de maneira eficaz pelo interlocutor. São eles: Clareza sobre os objetivos  Seja em uma reunião de feedback, uma apresentação de resultados ou uma convenção de vendas, há sempre um objetivo a ser atingido por

Conheça as 6 características do comunicador eficaz.

A comunicação faz parte da vida de todos nós, tanto em âmbito pessoal como profissional. Ser capaz de transmitir ideias, negociar, argumentar e convencer alguém sobre algo é uma habilidade muito desejada pelas empresas nos dias atuais. No entanto, para atingir os seus objetivos, não basta somente se comunicar. É preciso ser um comunicador realmente eficaz.  Você sabe quais são as características e principais competências de um bom comunicador? Neste artigo, vou abrir o jogo em relação à minha visão sobre o assunto e contar um pouco sobre quais são as bases de uma pessoa capaz de se comunicar com excelência. Vamos lá? 1. Está sempre em busca de autoconhecimento Um bom comunicador é aquele que atinge os seus objetivos por meio da sua comunicação. Para isso, é necessário ter em mente alguns pontos importantes, que fazem parte da construção desta habilidade. O primeiro deles é a relação direta que existe entre comunicação e autoconhecimento.  Isso significa que tudo começa com um diálogo interno, ou seja, com o conhecimento que você tem sobre si mesmo e o nível do seu domínio emocional. Tudo isso impacta diretamente na sua autoconfiança que, consequentemente, reverbera para o público e fortalece o vínculo com a audiência. Portanto, ter clareza sobre os seus gatilhos, pontos de vulnerabilidade, crenças limitantes e ser capaz de reconhecer e dominar as suas emoções é fundamental para se comunicar com excelência. Ao saber como você funciona e está se sentindo, será  mais fácil transmitir ideias e dialogar com as pessoas de maneira confiante e persuasiva.  2. Procura conhecer o modelo mental do outro para se comunicar Empatia é a palavra do momento, mas você sabe a sua importância dentro do contexto comunicacional? Para atingir os seus objetivos em uma apresentação é preciso conhecer o seu público. E para conhecer o seu público é necessário saber se colocar no lugar dele. Todo apresentador precisa ter clareza sobre as motivações, limitações, valores e crenças da sua audiência para utilizar os argumentos, dados e referências mais apropriados. Ou seja: para conseguir se comunicar de maneira eficaz.  Mas não se engane: empatia não significa concordar com o outro e sim respeitá-lo a fim de criar um ambiente harmônico ao longo da interação. 3. Tem consciência de que é responsável pelo resultado da sua comunicação Toda ação gera uma reação, certo? O comunicador eficaz sabe que, por meio da sua apresentação, vai despertar emoções na sua audiência que, por sua vez, irão gerar um resultado, um comportamento. Por isso, de acordo com os seus objetivos, ele deve pensar estrategicamente naquilo que é interessante estimular no público. Pode parecer estranho, mas muitas vezes um apresentador pode até desejar despertar emoções negativas nas pessoas para impulsionar uma determinada atitude. 4. Tem clareza dos seus objetivos e evidências de sucesso Toda apresentação nasce de um objetivo do qual o comunicador eficaz precisa ter muita clareza. Este é um ponto fundamental para ter sucesso, mas, além disso, também é necessário ter clareza sobre qual é o comportamento desejado do público. Com isso, quero dizer o seguinte: como você tem certeza de que a sua apresentação deu certo? Por meio das evidências de sucesso, que nada mais são do que os comportamentos esperados por parte da audiência após a apresentação. 5. É um bom contador de histórias e promove conexões emocionais As histórias (o famoso storytelling) são muito poderosas, principalmente quando estamos falando sobre apresentações. Elas são capazes de: gerar empatia; emocionar; proporcionar conclusões e reflexões; transformar comportamentos. Portanto, por meio de uma história muito bem contada, o comunicador tem ainda mais chances de atingir os seus objetivos e promover conexões emocionais e racionais, que são fundamentais para o sucesso de uma apresentação. 6. É capaz de se adaptar Por fim, um comunicador eficaz é aquele que consegue se adaptar ao contexto e aos objetivos sem prejudicar a sua essência.  Dessa forma, com muito jogo de cintura, é capaz de ajustar a sua fala, postura e modo de se comunicar para se adequar ao público e às circunstâncias peculiares da situação. Este é o chamado comunicador FLEX. Uma comunicação eficaz é pautada na autenticidade Acredito que não adianta ter todas as características listadas acima se você não é um comunicador autêntico, ou seja, fiel à sua essência. Para se conectar verdadeiramente com o público e atingir os seus objetivos, uma das coisas mais importantes é ser você mesmo. Ao ser autêntico, o comunicador transmite muito mais credibilidade e transparece autoconfiança, pois se sente confortável com o papel que está assumindo. Portanto, quando estiver se comunicando com a sua audiência, lembre-se sempre de que é fundamental vestir a sua melhor versão. E aí, curtiu das dicas sobre como se tornar um comunicador eficaz? Conte para mim nos comentários!

Nenhum negócio prospera sem isto

Motiva as equipas, eleva a produtividade e é fundamental para assegurar que os objectivos estratégicos do negócio são alcançados…

A “arte” de transformar apresentações em experiências

Por Eduardo Adas, sócio fundador da SOAP – State of the Art Presentations Quando se fala em “experiência”, as grandes referências são os festivais de música, os casinos de Las Vegas ou o universo encantado da Disney. De facto, estes são exemplos de momentos memoráveis. Mas, a verdade é que uma experiência marcante nem sempre precisa ser tão grandiosa e distante. É possível fazer algo bem mais simples e acessível e, ainda assim, causar um grande impacto na audiência. Assim como um espectáculo de música, uma apresentação também pode ser igualmente marcante. Experiência é tudo aquilo que desperta algo em alguém. São reacções a estímulos externos recebidos em diversas situações. Percebemos que algo foi marcante quando há a necessidade de partilhar o acontecido. Os impactados prendem-se a detalhes do momento vivido e tentam transmitir a emoção sentida contando para os amigos que não vivenciaram o momento. O acto de querer contar os detalhes de uma situação para outra pessoa é o que caracteriza uma experiência, seja ela boa ou ruim. Dessa forma, investir em experiências passa a ser uma óptima oportunidade de venda para as empresas. Se ela for boa para os primeiros, e eles tecerem opiniões, certamente outros potenciais compradores desejarão fazer o mesmo. Da mesma forma, se ela for ruim, as consequências poderão ser desastrosas. Uma apresentação é o momento de convencer o público e gerar engagement. Quanto melhor e mais intensa for a experiência vivida, mais sentimentos serão despertados e melhor será o resultado. Esse despertar de sentimentos vale inclusive – e principalmente – para os mais diversos contextos: seja para celebrar bons resultados, para divulgar metas, apresentar um novo produto ou promover algum serviço, a apresentação precisa fazer parte da experiência. E, para garantir que a mensagem principal é captada, nada melhor do que relacionar a apresentação com o quotidiano das pessoas. Vale fazer metáforas e analogias ligadas ao dia-a-dia do público e criar narrativas ao redor da mensagem. Desta forma, a audiência envolve-se com o conteúdo apresentado e não fica de olho no relógio, ansiosa pelo fim da apresentação. Pensando nisso, enumero quatro dicas para cativar o público e fazer apresentações no estado da arte: 1 – Conheça o seu público e defina um tema central: saber com quem está falando é a regra número um. Quando se conhece a audiência, fica muito mais fácil pensar em como transmitir o conteúdo de uma forma que seja facilmente captado. Numa apresentação, existe uma mensagem principal que precisa ser transmitida. Sempre há uma ideia a ser comunicada que deve estar interligada ao tema central. Vale apostar na interacção e traçar um roteiro pré-estabelecido, interligando as partes entre si. Por mais denso que seja o conteúdo, dessa forma ele será assimilado de forma mais fluida e subtil pelo público; 2 – Crie uma identidade visual: a ligação entre os discursos deve permear também a identidade visual. Todos os detalhes da palestra devem “conversar entre si”. Desde a performance dos apresentadores até ao visual da apresentação, que deve fazer um “resumo” do tema central e da finalidade da própria palestra; 3 – Traga o universo da plateia para a apresentação: é mais fácil envolver as pessoas quando elas se identificam com o conteúdo. Apresente uma história com enredo, personagens e situações reais que liguem o público ao tema. Pense que a apresentação deve destacar-se e que o conteúdo tem que marcar a plateia. E, nada melhor do que tocar na emoção para conquistar espaço na memória das pessoas. Vale também apelar à emoção. Despertar sentimentos como empatia e orgulho ajudam a gerar conexão e estimular o engagement; 4 – Call to action: para finalizar, convide o público a fazer algo com o que foi transmitido na apresentação. Tenha a certeza de que a mensagem não se vai perder. Afinal, a sua palestra foi organizada para passar um recado. E é bom garantir que a audiência se lembre do que deve ser feito logo após a apresentação. Seguindo essas dicas, você estará muito mais preparado para criar apresentações no estado da arte e proporcionar experiências incríveis ao seu público.

Você tem 5 minutos para me convencer

Um dia desses, sentei ao lado do presidente da companhia aérea durante um voo. Eu não sabia quem era, mas logo comecei a prestar a atenção nele. Assim que as portas se…

Você é fake?

Mais importante do que qualquer técnica de posicionamento é ser você mesmo – na internet ou fora dela Existem diversas técnicas e sugestões que podem ajudar você a se comunicar melhor na internet e ao vivo. Tanto que eu, em nome da SOAP e em parceria com a Flavia Gamonar, instrutora oficial do LinkedIn e Top Voice da plataforma, lancei neste mês, em Portugal, a palestra “Always On: sua marca pessoal do digital ao olho no olho”. Mas não se iluda. Nenhum recurso é mais poderoso ou fará efeito sem uma arma legítima e intransferível que você já tem: sua autenticidade. Apenas seguir sugestões e técnicas de especialistas não vai lhe garantir a consistência que você precisa para ganhar a confiança e o interesse das pessoas. Muitas vezes, seguir fórmulas gera o efeito inverso. Transforma você em uma persona, que não corresponde ao que os outros enxergam na realidade. Com isso, você se torna fake. Uma imagem nas redes sociais que não se sustenta de perto nem ao longo do tempo. Credibilidade está diretamente ligada a autenticidade. E ser autêntico é basicamente ser você mesmo. Isso, por si só, já o diferencia de qualquer pessoa. Porém, faço uma ressalva: seja você mesmo na sua melhor versão. Afinal, por que você compartilharia com o mundo o que não gosta em si mesmo? Minha sugestão é: mostre ao mundo o que você tem de melhor. O seu melhor conteúdo. O seu melhor ângulo. O que as dicas de especialistas podem fazer é ajudar você a escolher que partes da sua verdade quer mostrar para sua audiência – e como fazer isso sem perder a espontaneidade. Dentre tudo o que você é de fato, encontrar os pontos fortes para criar uma estratégia de posicionamento de sua marca pessoal. Compartilho a seguir alguns dos princípios que podem ajudar você a encontrar a sua melhor versão de si mesmo. Autoaceitação Para identificar seus pontos fortes, primeiro você precisa de coragem para encarar suas fragilidades. Seus medos e travas. Muitas vezes, criamos uma imagem de nós mesmos que diz mais sobre quem queremos ser do que sobre quem somos de fato. É preciso aceitar, por exemplo, que se está nervoso antes de subir no palco. Vejo muitas pessoas perdendo a credibilidade por terem assumido uma arrogância que leva a audiência a concluir que elas não sabem do que estão falando. E isso pode ser apenas resultado da resistência em admitir que se está nervoso. Ao identificar uma barreira interna – como o nervosismo –, abrem-se suas perspectivas. Você pode trabalhar os pontos em que precisa melhorar. E poderá ser autêntico, em vez de fingir estar sentindo algo diferente do que está. Autocomunicação Tudo o que acontece em nossas vidas, acontece duas vezes. Primeiro, em nossa mente. Depois, na vida real. Esse processo é o da comunicação mental, consigo mesmo – que eu chamo de autocomunicação. É o seu diálogo interno. Este diálogo é sempre a maior concorrência para um palestrante ou um influenciador digital, que tenta capturar a atenção de sua audiência. Um pensamento é capaz de desviar o foco da pessoa. Levá-la ao WhatsApp ou a lembrar no compromisso que tem a seguir. A autocomunicação acontece o tempo todo, a maior parte dele de forma inconsciente. Meu convite aqui é para que você comece a conduzir sua autocomunicação. Que escute seus pensamentos, identifique onde está sua atenção e suas inseguranças. Faça perguntas para entender como está a cada momento. Por exemplo, enquanto conduzia a palestra sobre marca pessoal em Portugal, eu me questionava silenciosamente: como está o tempo da palestra? Será que estou no horário? Será que estou entrando demais no detalhe? Qual o próximo tópico do meu roteiro? Atenção plena Mas como ouvir seus pensamentos? Como identificar seu estado interno? A resposta é simples (o que não significa que seja fácil): pratique a atenção plena. Com técnicas de respiração, por exemplo, busque estar no momento presente. Seu pensamento se perdeu no que você fez ontem ou no que vai fazer amanhã? Traga-o de volta para o agora. Perceba como as emoções se manifestam no seu corpo. Onde estão suas mãos, como está sua expressão facial. O exercício de voltar ao momento presente e colocar atenção no que está fazendo o ajudará a identificar seu estado e a melhorar a qualidade do diálogo interno. Está nervoso? Procure se acalmar direcionando seus pensamentos. Está confiante? Expresse isso intencionalmente com mais entusiasmo enquanto fala com as outras pessoas. Credibilidade Transmitir credibilidade é o objetivo mais importante em qualquer comunicação. E não se cria esse efeito somente com a fala, mas principalmente com a linguagem não verbal. Isto é, seus gestos, expressões, maneira de falar e outros aspectos que, em geral, acontecem de maneira inconsciente. Não existe estado neutro. Sempre estamos nos comunicando. Mesmo ficar parado, em silêncio, durante uma reunião, está comunicando alguma coisa às outras pessoas. Quanto mais leve estiver por dentro, mais ciente de suas forças e fragilidades e mais consciente do que está expressando, mais credibilidade tende a passar ao seu público. Menos fake você soará para quem o ouve, vê ou lê. Estes são princípios que nunca se esgotam. Vamos desenvolvendo cada uma dessas habilidades à medida que as praticamos. Já usou essas ou outras ferramentas para tornar a sua comunicação mais autêntica? Ficou com alguma dúvida? Compartilhe. Vamos continuar essa conversa.

O que a Ivete tem a nos ensinar?

A live recente de Ivete Sangalo teve uma ótima e enorme repercussão, contribuindo para que a cantora se tornasse…

O CAOS a nosso favor!

A vida muitas vezes aparenta ser um caos, aleatória, mas, sinceramente, não acredito nisso…

O poder da linguagem visual nos slides

Um slide pode transformar não apenas uma apresentação, mas também uma história. O roteiro é a base de uma história a ser contada em uma apresentação.  Por outro lado, um slide deve representar uma “cena” da história a ser contada em uma apresentação. Desta forma, “cenas” de alto impacto devem ser representadas por uma “linguagem visual” (ou pensamento visual). Linguagem visual NÃO é uma simples ilustração.  Linguagem visual é o fenômeno de pensar através do processamento visual e funciona na prática, também, como uma “âncora visual”. “Ancoras visuais” são estímulos visuais que resgatam uma memória ou fato específico. Slides criados com “linguagem visual” são fundamentais, porque: Fazem com que nossa mente processe informações de uma forma não linear; Prendem a atenção e aumentam as chances de retenção das mensagens; Fazem como que as pessoas processem a mensagem muito mais rápido do que fariam a partir de um texto; Ajudam as pessoas a entender sistemas mais complexos; Explicam conceitos de forma mais lúdica e geram emoções de forma imediata. A linguagem visual criada em um slide pode mudar a história de pessoas, empresas e até governos…  Alguém lembra da história do slide nesse post?

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